Passados que são seis meses desde as mudanças verificadas no executivo da Junta da Freguesia de Fornos por força da vontade popular expressa em voto, cumpre-nos, como força politica que sustenta a estabilidade necessária ao elenco actual e em jeito de balanço referir o seguinte:

Após este hiato de tempo e verificadas que são duas Assembleias de Freguesia podemos considerar que na opinião da CDU globalmente não se verificou uma cisão com as politicas anteriores que se possa considerar uma nítida mudança de rumo e opção de futuro. Poderemos até tomar em consideração o facto de ainda serem recentes os primeiros passos dos actuais elementos nas lides da junta enquanto poder, não o são no entanto quanto ao conhecimento da situação e estado da Junta, pois alguns dos actuais elementos já eram membros da Assembleia de Freguesia no anterior mandato.

Assim, e dado o estado actual da freguesia, entendemos que deverão ser cinco as áreas de intervenção prioritária, a saber: Acção social, Transportes, Ambiente e Planeamento, Educação e Património.

Esperava mais a Coligação Democrática Unitária que, fazendo as suas propostas para o Plano Anual de Actividades, vê as suas propostas serem em alguns casos atendidos, mas vê no essencial o PSD deitar mão de um projecto esgotado do anterior elenco socialista. As Grandes Opções do Plano (dito plurianual e para quatro anos) e o Orçamento para 2010 são instrumentos fundamentais para a concretização de políticas de desenvolvimento social e económico na freguesia de Fornos.

Na verdade, as consequências da anterior gestão socialista na Junta, tiveram e ainda têm especiais impactos negativos na freguesia. A realidade ilustra-o plenamente e os constrangimentos actuais exigem soluções urgentes e uma outra política, como dão nota inúmeros exemplos: o velho e desajustado parque escolar; os atentados ambientais que persistem (descargas nos rios, lixeiras a céu aberto, fossas subdimensionadas e a verter para as estradas); as situações caóticas que se viveram este Inverno no que se refere às linhas de água e de drenagem, a ausência total de uma rede de transportes coordenada e acessível aos mais carenciados, a falta de mobilidade e acessibilidade na freguesia, o abandono do património histórico construído, etc. etc.

Em jeito de conclusão a CDU sublinha que passado este período inicial de “estado de graça” e após o ano de 2010 que constituirá um ano sabático para o elenco do PSD na Junta de Fornos, reclamará do executivo da junta uma política mais social, mais justa, sem “foguetórios” no interesse dos Fornenses, na defesa dos seus mais elementares direitos e justas aspirações.

 

Fornos, 15 de Abril de 2010
P’la CDU Fornos
Manuel Soares da Silva