Na noite de 10 de Julho teve lugar um grande jantar-comício da CDU nos Bombeiros Novos de Aveiro. Nesta iniciativa marcaram presença centenas de pessoas provenientes de todo o distrito que, fazendo do salão dos bombeiros um espaço pequeno, deram uma prova evidente de confiança e apoio à coligação que junta PCP, PEV e ID.

Foi num ambiente de alegria e camaradagem que, no decurso das intervenções, foi apresentado Adelino Nunes (operário e dirigente sindical) como Mandatário Distrital da CDU. Ao dirigir-se aos participantes no jantar-comício, Adelino Nunes sublinhou o compromisso da CDU com as lutas travadas pelos trabalhadores do distrito e do país, salientando que é precisamente dessa luta que nascerá a alternativa de que o povo português e Portugal necessitam.

Seguiu-se Miguel Viegas, cabeça de lista da CDU pelo círculo eleitoral do distrito de Aveiro. Num discurso em que foram abordados vários exemplos de como os trabalhadores e o povo do distrito tanto já sofreram com a política de direita, Miguel Viegas salientou as imensas potencialidades que Aveiro tem e como poderia ser um distrito a contribuir muito mais e melhor para um País de prosperidade e justa distribuição da riqueza. Nas palavras dirigidas aos muitos apoiantes presentes, Miguel Viegas salientou ainda o facto de a CDU ser uma força em que as pessoas confiam, porque sabem e conhecem que, por exemplo, mesmo não tendo nenhum deputado eleito pelo distrito de Aveiro, fez mais na Assembleia da República que PS ou PSD. A terminar a sua intervenção, o candidato da CDU, apelou a todos os participantes que se empenhassem nos contactos com colegas, amigos, vizinhos e outros para esclarecer e mobilizar para o voto para que se alcance a representação distrital da CDU na Assembleia da República - objectivo justo e de que se ficou perto nas últimas Eleições Legislativas.

Por último, teve a palavra Jerónimo de Sousa, secretário-geral do PCP. Numa intervenção que foi várias vezes interrompida pelas palmas e palavras de ordem dos participantes na iniciativa, Jerónimo de Sousa sublinhou através de vários exemplos como, no fundo, a opção dos portugueses nas próximas eleições se resumia a dois caminhos: dar o seu voto a PSD-CDS e PS, deixando que estes prosseguissem o caminho de desastre a que nos trouxeram; ou votar na CDU, força empenhada na ruptura com as políticas de direita que vêm asfixiando o País e portadora de uma verdadeira alternativa, patriótica e de esquerda, ancorada na recuperação da soberania e dos instrumentos necessários para o desenvolvimento nacional.