Mais uma vez activistas do PCP estiveram em contacto com trabalhadores do Grupo CINCA, denunciando a grave situação laboral que se está a viver nas suas unidades fabris, onde continua a imperar a maior exploração e injustiças de toda a ordem.

Quadro escandaloso relatado num comunicado específico,que abaixo se transcreve, distribuído agora aos trabalhadores deste importante grupo cerâmico,e que, além da denúncia do mesmo, exorta-os a reforçarem a sua unidade e luta, indispensáveis a travar e a reverter todos os ataques aos seus legítimos direitos.

Chega de exploração

A situação da Cinca é inaceitável (moral e juridicamente) e absolutamente insustentável para os trabalhadores da empresa, que são cada vez mais explorados pelo patrão e seus seguidores.

O rol de problemas é quase interminável e a situação de degradação de vida dos trabalhadores contrasta de forma gritante com o luxuoso estilo de vida que os lucros da empresa permite aos membros da administração:
- salários de miséria;
- assédio e pressão sobre os trabalhadores;
- insuficiência informativa sobre a situação do fundo de pensões;
- negação das diuturnidades, incluídas no salário de forma ilegal – como os tribunais já provaram!;
- retirada de direitos adquiridos pelos trabalhadores;
- ameaça de despedimento colectivo, apesar de não haver qualquer sinal de abrandamento da produção da empresa.

Face a este cenário, o PCP compromete-se a publicamente denunciar a situação da Cinca, associando-se à pressão que a contestação e luta dos trabalhadores exercerá para que se acabe com estas injustiças que fazem lembrar o século XIX.

Apelamos aos trabalhadores que se mantenham unidos e determinados na luta, pois esse é o único meio de derrotar as monstruosidades que a administração quer continuar a fazer aos trabalhadores.


Aveiro, 26 de Abril de 2016
Gabinete de imprensa da DORAV do PCP