Faz parte do conManuel Pimentahecimento geral e por isso quase toda a gente deve saber que a Terra, este planeta que habitamos, deve a sua composição a vários elementos existentes na mãe Natureza. Vou só reportar-me a três deles por os considerar mais úteis e necessários à nossa existência.

Quero crer que saberão que o fogo é um elemento tão primitivo como o ar e água, e que tem a sua origem no centro gravitacional da Terra. É matéria em fusão lava incandescente. Todavia, juntamente com o ar e a água são factores de vida.

Ele é, a par do Sol - também ele uma grande massa em ebulição – o grande gerador das temperaturas precisas e ideais à vida.

Mas há coisas que sendo entendíveis custam muito a aceitar.

Sabendo das fragilidades e da insegurança em que já vivemos, porque razão ou motivo, certa gente… dessa que domina o poder, faz enfiar no seu ventre, como se fora um “ supositório “, ogivas nucleares que lhe vão dar cabo das entranhas.

São testes, dizem eles! Testes? Para quê??. Há sim! Para lhe tratarem da saúde. Da dela e da nossa, e, por este andar, não levará muito tempo que a reduzam a cacos.

Mas o que mais me espanta, é ver que os governantes deste mundo, sempre tão afadigados a retirar os “ ovos de oiro “ que a “galinha” Terra lhes oferece, se esquecem de quanto ela é preciosa e dos cuidados que ela merece.

 

Até onde nos levam estas situações? Quando irão parar?

Penso que ainda estão vivas em vossas memórias as imagens calamitosas das catástrofes ocorridas na Indonésia, Tailândia e costa de África, quando do Tsunami que os assolou, ou então as ocorridas no Japão, Índia e Turquia e mais recentemente na Itália com terramotos que espalharam morte e desolação.

A todo o momento estão emergindo grandes e graves problemas ambientais, com enormes repercussões para toda a Humanidade. Confrontamo-nos com aumentos desenfreados de poluição, chuvas ácidas, efeitos de estufa, buraco no ozono, terramotos, tsunamis, degradação das grandes florestas tropicais e contaminação dos rios e oceanos.

Protestamos e com razão, quando um suposto terrorista, sem o mínimo escrúpulo, lança uma bomba e mata dezenas de pessoas. Mas estes senhores do poder matam silenciosamente aos milhões com suas políticas açambarcadoras e repressivas. E nós vemos, ouvimos e lemos e nada fazemos.

A Terra tem um ar poluído, pesado, exasperante e nalgumas partes do planeta quase irrespirável. Sabemos que as árvores são os “ pulmões “ da Terra, mas continuamos, apaticamente, a assistir ao seu abate.

Conhecemos as origens de todos os seus males, mas não somos, pelo menos até agora, capazes de encontrar remédio para eles.

 

A água é outro elemento vital à nossa existência, uma vez que somos, em grande parte, compostos por ela. Precisamos dela tal como de pão para a boca; pois dela estamos dependentes e sem a mesma seria irremediavelmente o nosso fim.

Ela é fonte de vida. Por isso a luta pela sua posse marcou desde os primórdios dos tempos, os conflitos da humanidade numa sucessão de guerras. É pena que, sabendo a necessidade que temos dela e os préstimos que dela obtemos, continuemos a tratá-la tão mal.

É reconhecido, por quase todos os governantes do mundo, que há milhões de seres humanos que carecem de água potável ou vivem sem instalações adequadas ao seu abastecimento, tal como há uns tantos milhões a morrer com enfermidades transmitidas pela ingestão ou banhos com água contaminada.

E assim, quando o ser humano separa, não só o belo do útil, mas também o belo do real, logo advém catástrofe e desgraça.

Alguém, cujo nome desconheço, mas que me pareceu ter grandes conhecimentos sobre esta matéria, referiu: “ Enquanto o equilíbrio da Natureza permanecer, as águas do Planeta purificam-se permanentemente, mas, com o ruptura deste equilíbrio, teremos como consequência a contaminação e a morte.

Penso que dá para entender que sendo a água um elemento tão precioso – não havendo no mundo símbolo tão rico e universal – não pode ficar ao livre arbítrio, domínio e controle de uns tantos ricos, avaros, poderosos e sem escrúpulos. Isso nos coloca perante um enorme desafio: a necessidade urgente de medidas que, frente à usura, egoísmo e contaminação irresponsável, levem à preservação dos recursos hídricos e à sua pureza e assegurem um gestão pública, solidária e sustentável e acessível a todos, ao contrário da Lei da água que o PS quer impor.

 

É um repto que se coloca a todos, desde o ser individual ao meio local, regional ou global.

É que nesta Aldeia Global em que vivemos, todos, sem excepção, estamos obrigados a zelar por tão ricos e importantes elementos, sendo eles, como são, a essência da Vida.

Defendendo-os, estás a defender-te!

Manuel Pimenta