No passado mês de março, encerraram dois balcões do banco público Caixa Geral de Depósitos sem que nada o fizesse crer.

O encerramento dos balcões de Fiães e Cruz, não tendo sido caso isolado no país, motivam a mais viva indignação e descontentamento, já que estamos na presença de serviços essenciais para as populações e igualmente para os pequenos e médios empresários, que se veem assim privados inopinadamente de dois balcões da CGD.

O referido fecho, provocará inevitavelmente uma ainda maior concentração dos serviços bancários, em claro prejuízo do acesso aos mesmos para os feirenses, dado que o município é deficitário no respeitante a transportes públicos. Além disso, este ato da CGD terá,  também, sérias repercussões sociais, pois como é sabido, por uma nova vaga de despedimentos neste sector e da destruição de mais postos de trabalho no Concelho.

Pelo facto de se tratar de um banco público, os dados acima referidos tornam estes encerramentos ainda mais graves, principalmente porque deveria, em primeiro lugar, estar ao serviço do povo.

O degradar, assim, da qualidade do serviço prestado pela banca pública, mais uma vez se dá argumentos e força ao sector privado.

 

 

Assim, a Assembleia Municipal de Santa Maria da Feira, reunida a 29 de abril de 2016 delibera:

[if !supportLists]1.     [endif]Manifestar-se contra o encerramento dos balcões da CGD do município;

[if !supportLists]2.     [endif]Defender os serviços públicos existentes no município.

 

Mais delibera ainda:

Enviar o respetivo documento ao Senhor Primeiro Ministro, à Caixa Geral de Depósitos e a divulgar juntos da comunicação social local.

 

*Moção apresentada na Assembleia Municipal de 29 de abril.