Em terras da Feira uma associação se quer ter acesso ao Anfiteatro António Lamoso tem de pagar um preço elitista e discriminatório. No entanto, nestas mesmas terras existe uma CM que convida as associações para participarem em atividades promovidas por esta de forma gratuita.

Em terras da Feira um cidadão tem de pagar os seus impostos, nomeadamente o IMI, mas se quer circular nas estradas com as suas viaturas tem de ter fundo de maneio para a sua manutenção, tal é o estado de degradação das vias. Vejamos após intervenção da CDU iniciou-se a reabilitação da EN 109-4 em Mosteirô, mas em Fornos a mesma tem de ser reaberta para reconstrução da rede. O abre e fecha interminável.

Em terras da Feira, os utentes vêm o hospital a definhar, as USF a fechar, mas o Presidente da CM deixa-se fotografar com toda a pompa na inauguração de serviços privados que mais não são que o reflexo de políticas de destruição dos serviços públicos por este defendidas.

Em terras da Feira, a Assembleia Municipal delibera por unanimidade a atribuição do nome de Álvaro Cunhal a um espaço público, mas o executivo continua a ignorar. Talvez aconteça passados 20 anos. O bem é que não falta tudo, uma vez que dois já se foram. Neste sentido apelo ao Sr. Presidente da Assembleia Municipal que faça cumprir a alínea s) do artigo 6.º e cito “...em geral assegurar o cumprimento do regimento e das deliberações da Assembleia Municipal”.

Em terras da Feira, em pleno século XXI, os feirenses são obrigados a assistir a descargas de esgotos para o rio, mas a CDU fará chegar uma pergunta ao Ministério do Ambiente.

Já denunciado por diversas vezes o caso de saúde pública e segurança da Praia Fluvial da Mámoa, onde se mantém a falta de sinalização, limpeza, jovens em banhos com animais de raça canina e os resultados da análise da respectiva água em falta.

Em terras da Feira, quando não se quer resolver um problema alega-se que se está a fazer um estudo. No entanto, os bairros sociais continuam degradados.

Em terras da Feira, sendo um dos concelhos onde mais população perdeu no 3º ciclo do ensino, efectuou-se um referendo aos professores do concelho onde cerca de 90% votou contra o PAE (Programa Aproximar Escola), ou chamando o nome correto “ A municipalização da Educação”. A CDU gostaria de saber qual a posição do executivo camarário?

Em terras da Feira, existe muito marketing, mas a realidade sobrepõe-se e um ano e meio depois da tomada de posse não se vê obra digna de ser referenciada. As promessas de campanha foram-se perdendo e outras deturpando. É o diz que não disse deste executivo.