Através da comunicação social feirense, tomámos conhecimento das afirmações da vereadora da educação deste município sobre o impacto negativo que o quiosque para venda de “fast-food” e guloseimas, concessionado em hasta pública, poderá causar à população estudantil da Escola Básica Fernando Pessoa. 

Nada nos admiraria se tais afirmações fossem feitas por um qualquer leigo em educação ou por um dos correligionários de Cristina Tenreiro, porventura mais vocacionados para servir este tipo de interesses. Neste caso ficámos boquiabertos por se tratar da vereadora da Educação, professora e, como tal educadora, com assento em muitos Conselhos Gerais, onde representa a autarquia, e onde ouve sistematicamente as preocupações das diferentes comunidades escolares, no âmbito da educação para a saúde e para a alimentação saudável. Aliás, a senhora vereadora sabe perfeitamente que é o próprio Ministério da Educação que não permite a venda de “fast-food” e guloseimas dentro dos estabelecimentos escolares, que muito “sabiamente” a autarquia põe agora ao dispor dos alunos à porta da escola Fernando Pessoa. 

Esta situação rocambolesca e anti-pedagógica só acontece porque a legislação que restringia determinadas actividades comerciais nas imediações dos edifícios escolares foi revogada, permitindo-se assim que aquilo que os alunos aprendem dentro da sala de aula, seja posto em causa mal saiam da mesma. E tudo isto num município que faz parte dos municípios educadores e faz nota disso na sua página da educação.   

Como nota de rodapé convém esclarecer que, nesta questão, o PS feirense não pode fingir desconhecimento, pois fez parte de todo o procedimento de hasta pública de concessão do citado quiosque.                        

 

Stª Mª da Feira, 21 de Setembro de 2015

  

Comissão Coordenadora da CDU / Stª Mª da Feira