Tendo sido feitas referências inverídicas e erróneas sobre o trabalho político da Coligação Democrática Unitária na freguesia de Fornos, no vosso semanário publicado à data de 8 de maio, a CDU, invocando o direito de resposta, e tendo em conta que na respetiva noticia não se teve em atenção o direito ao contraditório, vem, deste modo, fazer as devidas retificações e solicitar a publicação do presente texto.

Nessa mesma edição é dada nota do comunicado da CDU sobre a situação perigosa e vergonhosa em que se encontra, há mais de 3 anos, parte do traçado da Estrada Nacional 109-4 que atravessa a freguesia de Fornos.

Nesse mesmo comunicado é feita uma breve resenha da história rocambolesca das ditas obras naquela via que, apesar das sucessivas mentiras da Câmara e Junta de freguesia quanto ao seu término eminente, permanece cheia de degraus no seu piso. Esta situação é bem notória e qualquer Fornense a pode corroborar.

Ficamos, pois, estupefactos com as afirmações do Senhor Presidente de Junta, Sr. Luís André quando, no já referido artigo do vosso jornal, se refere à nossa denúncia, como um “vergonhoso aproveitamento político”.

Saiba o Senhor Presidente da Junta que aproveitamento político foi aquilo que o Senhor e o seu partido fizeram quando iniciaram a obra, demoliram e ergueram muros, para logo a parar, fabricando o embuste de que se tratava de uma paragem momentânea na colocação de betuminoso, para se construir uma rotunda, que até hoje ainda ninguém viu.

Poderíamos igualmente afirmar que aproveitamento político foi aquilo que o Senhor Presidente Luís André fez quando, tendo ganho, pela primeira vez com maioria absoluta, o último ato eleitoral, se auto promoveu a Presidente de Junta a meio tempo, alegando que a Junta lhe gastava muito do seu tempo de trabalho e de férias. Isto, sim, é oportunismo político básico pois, em nenhum documento político do PSD foi feita qualquer alusão a esta intenção antes do ato eleitoral. É então este o seu conceito de doação cívica, o sentimento de dádiva que dizia, nos seus prospetos políticos. ter no coração para com a população de Fornos?

Convém referir que este meio tempo é pago, a um presidente que ninguém vê, pelo erário da Junta de Freguesia e representa, ao fim do mandato, uma despesa que rondará os 20 mil euros. Trata-se, pois, de um Presidente caro, para o trabalho que faz!

Os Fornenses merecem respeito e mereciam melhores desempenhos políticos na defesa dos seus interesses.

 

Stª Mª da Feira, 16 de maio de 2017

Comissão Coordenadora da CDU / Stª Mª da Feira