PCP
 

Têm sido frequentes no Grupo Amorim os atropelos e violações aos mais elementares direitos dos trabalhadores, a juntar ao recurso cada vez mais generalizado da exploração e discriminação salarial e precariedade laboral.

Mas o que está agora a passar numa das maiores empresas do Grupo – a Amorim Revestimentos em S. Paio de Oleiros -  ultrapassa todos os limites e não se pode tolerar.

 

Na verdade, a administração desta unidade, depois de várias manobras e actos persecutórios junto dos trabalhadores ao logo dos últimos meses, claramente em retaliação pela forte unidade e adesão por eles demonstrada nas recentes lutas e greves realizadas, lançou nesta altura processos disciplinares a 4 trabalhadores, em confronto nítido com a Constituição da Republica, a legislação laboral e o próprio direito à greve.

AmorimOra tal situação não se pode aceitar num Estado de Direito, para mais num Grupo e numa empresa com acrescidas responsabilidades que se diz respeitadora das leis da Republica, mas que afinal e a cada passo, como no presente caso, as fere e viola.

O PCP está obviamente solidário com os trabalhadores corticeiros da Amorim Revestimentos em luta para fazer valer os seus direitos, contra a prepotência e perseguição da sua Administração, sobretudo aos activistas e dirigentes sindicais. Por isso apresentou já na Assembleia da Republica o requerimento reproduzido no verso, instando o Ministério da tutela a intervir e a repor a legalidade nesta empresa. O deputado comunista Jorge Machado estará mais uma vez presente no Concelho de Stª Mª da Feira, na próxima segunda-feira, junto a esta empresa, para contactar com os seus trabalhadores.

CONTRA A PREPOTÊNCIA NA AMORIM REVESTIMENTOS!

UNIDADE E LUTA PELO RESPEITO DO DIREITO À GREVE!

Stª Mª da Feira, 13 de Janeiro de 2011 


Comissão Concelhia de Stª Mª da Feira do PCP