Nunca foi, como agora, tão urgente uma verdadeira operação mãos limpas na nossa terra. Que apure, em todos os aspectos e doa a quem doer, as responsabilidades pelos actos irregulares ou ilícitos que se passaram na Junta de Freguesia nos últimos tempos. Onde, como todos sabem, tiveram assento representantes do PSD, PS e “ independentes “. 

A verdade nua a crua tem que vir ao de cima. Basta de jogos de poder e guerra de lugares e agora esse episódio triste e gravíssimo e ainda por esclarecer da marcação “ apressada “ das eleições intercalares, mas onde PS e PSD, à socapa, se achavam no direito de deter o exclusivo de concorrer – só eles. Parece ser essa, infelizmente, a sua visão da democracia, a nível local: esconder o vazio dos seus projectos políticos com golpes de secretaria. Tal como a nível nacional se perpetuam no Governo, ora um ora outro, com ou sem CDS, e o país cada vez mais no desastre.

 

 

 

 As eleições intercalares de Canedo foram adiadas para 12 de Junho!

 

Não havia de facto outra saída. Como ainda há poucos dias alertámos, a marcação inicial destas eleições, pelo Governo Civil de Aveiro, para o próximo dia 22 de Maio estava envolta em denso mistério e era totalmente irregular.

Todos compreendemos a necessidade e advogamos uma resolução rápida para a instabilidade dos órgãos autárquicos da nossa terra. Mas essa urgência não pode, em caso algum, justificar a violação da legislação, sobretudo quando estão em causa regras básicas da vida democrática e da participação dos cidadãos. 

 

 

Impulsionados por diferentes solicitações e denúncias, uma delegação da CDU, que contou com activistas do PCP e de “Os Verdes”, esteve recentemente em Fiães onde percorreu alguns dos locais da freguesia que perante desmazelo ou mesmo abandono premeditado por parte das entidades responsáveis se encontram em condições calamitosas ou de risco eminente, como as fotos anexas comprovam. 

 

 

Depois de um processo cheio de casos “estranhos”, com buscas da Judiciária, apreensão de armas e utilização pessoal e indevida de dinheiros públicos, a saga continua.

Após a queda do executivo da Junta, as eleições estão marcadas em total obscuridade, impedindo a realização democrática da escolha popular com a participação em igualdade de todos os partidos e forças partidárias.