Iniciativas CDU

Senhor Presidente da Assembleia da Municipal,

Senhor Presidente e demais elementos da Câmara Municipal,

Senhoras e Senhores eleitos,

Estimadas e estimados convidados,

Minhas Senhoras e meus Senhores,

 

Quarenta anos volvidos desde o 25 de abril de 1974 importa recordar e refletir sobre a situação de Portugal no pretérito desse dia. Assim como importa refletir sobre o presságio de João Abel Manta que já em 1975 anunciava:

“fascistas mal enterrados começam a botar flor”.

 

Hoje não há dúvida nenhuma de que o presságio se concretizou. Concretizou-se essencialmente por três razões que abarcam em sim muitas outras:

· Uma é a crise financeira que em função do desespero que causa a muitos portugueses leva-os para extremismos pouco recomendáveis;

· Outra será os fascistas que com a Revolução se viram desprovidos do seu poder e tentam agora ajustar contas com os frutos da Revolução;

· E a terceira será os saudosistas “velhos do Restelo” que têm opinião de tudo, mas que nunca a fundamentam com factos reais.

No respeitante à crise financeira, à qual também se pode chamar de crise capitalista, nada vou mencionar, uma vez que esta é cíclica, típica do capitalismo e sobre a qual já tudo foi dito.

Porém, sobre as outras duas razões que mencionei farei uma pequena reflexão, até porque quem de nós nunca ouviu a expressão “no tempo da outa Senhora é que era!”. É verdade, este tipo de expressões sem veracidade são comumente pronunciadas por fascistas ressabiados e pelos “velhos do Restelo” que vivem infelizes com a felicidade dos outros. Pois então, ora vejamos como era boa a “outra Senhora” recordando que no tempo do Estado Novo:

Miguel Viegas, candidato a deputado ao Parlamento Europeu, Paula Baptista, deputada do PCP à AR e Antero Resende, do PEV, em Santa Maria da Feira

Miguel Viegas, candidato da CDU ao Parlamento Europeu e Paula Baptista, deputada do PCP na AR, acompanhados de diversos activistas, estiveram hoje de visita ao concelho de Santa Maria da Feira para tomar conhecimento de um conjunto de problemas que afectam a qualidade de vida daquela população.

A primeira questão abordada foi a da empresa LUNIK, do sector do calçado, que ameaça neste momento várias dezenas de trabalhadores com um despedimento colectivo. Perante este cenário, que contrasta com o discurso do governo que pretende convencer os portuguesas de que a crise acabou, a deputada Paula Baptista promete desde já confrontar o governo com esta questão.

 

Como é habitual e frequente a CDU / Feira tem visitado e reunido com diversas colectividades do Concelho para se inteirar mais de perto dos seus reais problemas e constrangimentos mas de igual modo dos seus projectos e reivindicações.

Tal foi o propósito da deslocação, na passada terça-feira, 28 de Janeiro, de uma delegação da CDU, constituída por Filipe Moreira, eleito na Assembleia Municipal, Antero Resende, Ricardo Jorge Cardoso, Diogo Jesus e Luís Quintino, membros da Coordenadora Concelhia, à Casa da Gaia em Argoncilhe, para aí reunirmos com a respectiva Direcção.

De uma forma informal mas bastante cordial foi-nos transmitida todo o rico e amplo conjunto de actividades culturais que esta colectividade promove quer nesta Freguesia, quer por todo o Concelho e que, pelo próprio intercâmbio que realiza anualmente com grupos folclóricos de outros países, ganha também uma dimensão internacional.

Multiplicando as acções de campanha pelas várias freguesias do Concelho, os candidatos da CDU aos órgãos autárquicos respectivos têm-se desdobrado nos últimos dias em contactos directos, um pouco por todo o lado, com as suas populações.

 

Assim, num fim de semana particularmente intenso como ilustram as fotos anexas, membros da candidatura CDU em Stª Mª da Feira numa campanha persuasiva, digna e contida, sem a ostentação e os gastos de outras forças políticas, ouviram as muitas preocupações e anseios dos seus habitantes não só pelas dificuldades económicas que estão a viver em resultado das políticas ruinosas dos sucessivos governos, ora do PS, ora do PSD / CDS, que o pacto de agressão por eles assinado mais veio agravar, como por décadas de gestão PSD no Executivo Municipal que além de não resolver as questões estruturais do Concelho, sobrecarrega os feirenses com taxas exorbitantes e muitas vezes ilegais.