Concelho

Falta de planeamento nas obras em Paços de Brandão!

 Não pode deixar de registar-se como positivas algumas melhorias recentes na rede viária desta Vila do Concelho de Stª Mª da Feira, embora boa parte das quais tenham sido prometidas, é bom recordar, há já longo tempo.

No entanto, para espanto e revolta dos brandoenses e de quem tem que aqui circular, é por demais evidente a falta de planeamento e rigor no decurso e conclusão de muitas dessas obras, iniciadas para cúmulo todas ao mesmo tempo e que, por vezes, se arrastam indefinidamente sem um fim à vista, com os prejuízos conhecidos para pessoas e bens.

São múltiplos os maus exemplos que se podem referir e que carecem de resolução urgente, como as fotografias anexas documentam.

   

  1. Desde logo a existência de uma verdadeira “cratera “ na Avenida Escolar “, junto ao ISPAB e que permanece num estado deplorável há cerca de meio ano, para já não falar da Rua Augusto Oliveira Pais, que devia ligar àquela Avenida, e para cujas obras de requalificação, prometidas há vários mandatos, os moradores contribuíram, sem que, contudo, as mesmas se concretizassem!
  2. A falta de rigor e planeamento das entidades responsáveis por estas intervenções na via pública – Câmara Municipal e Junta de Freguesia - é também visível, nalguns outros locais, como são os casos das Ruas da Sobreira e Póvoa de Baixo, onde a conclusão plena da obras acaba por estar agora dependente de acordos com vários dos seus moradores que, ao contrário, deviam ter sido previstos e firmados antes do seu início.
  3. Por outro lado, constata-se que as melhorias verificadas em vários arruamentos da Freguesia não foram acompanhadas da necessária sinalização vertical nalguns troços ( Monte de Cima e Portela ), nomeadamente com o aviso de aproximação de lombas e acentuados desníveis no piso, o que afecta em particular a circulação e própria a segurança rodoviária.

Claro que todo o Concelho e a própria Vila de Paços de Brandão carecem ainda de muitas obras, sobretudo na rede viária, mas exige-se dos órgãos autárquicos uma mais cuidada e rigorosa planificação das mesmas para assim se evitar bloqueios e estrangulamentos desnecessários como os acima citados.

Stª Mª da Feira, 18 de Outubro de 2016

Comissão Concelhia de Stª Mª da Feira do PCP

Passados três anos da extinção efetiva das freguesias importa aferir o estado das mesmas. Desta feita o PCP iniciou um périplo pelas dez freguesias extintas no município de Santa Maria da Feira, tendo sido Guisande a primeira.

Além do afastamento dos órgãos de gestão das populações, no município verificou-se uma perda de valências e abandono generalizado das freguesias mais pequenas.

No caso especifico de Guisande, assiste-se a um desleixo da manutenção e limpeza das vias e infraestruturas ao encargo da Junta de Freguesia, perda de serviços, como o caso específico do coveiro ou da viatura que em mandatos anteriores servia os seus moradores, em particular os mais idosos.

Assistiu-se, também, a uma perda de serviços generalizados, nomeadamente na saúde onde se verificou uma redução dos dias em que a freguesia é servida por serviços de enfermagem.

Este abandono tem sido efectivado também pela Câmara Municipal que, ignorando as localidades com menos habitantes, não tem procedido a serviços de manutenção das infraestruturas municipais como os bairros da habitação social.

Comprova-se, assim, que as freguesias extintas perderam a capacidade de fazer valer os seus direitos transformando-se em meros lugares das freguesias maiores.

Assim, apesar da votação favorável na Assembleia Municipal da moção apresentada pela CDU que visa a reposição das freguesias extintas, não esqueceremos os agentes que efectivaram, apoiaram a extinção e selecionaram as freguesias a serem agregadas. Continuaremos a luta pela reposição das freguesias e devolução às populações dos seus desígnios.

Por estas razões o PCP continuará a dar voz às freguesias extintas!

 

Comissão Concelhia de Santa Maria da Feira do PCP

Stª Mª da Feira, 14 de Outubro de 2016

 

Balneário Vandalizado - Largo das Airas            Campo Futebol degradado - Largo das Airas

   

Largo das Airas                                               Placard Novo Arruamento na Av Sá Carneiro     Rua da Alegria - Urbanização

Troço incompleto - Av Sá Carneiro

 

Na sequência da reunião da comissão de freguesia de São João de Ver do PCP recentemente constituída, uma sua delegação deslocou-se a vários pontos da freguesia, tendo identificado alguns problemas que afectam a qualidade de vida da sua população.

Apesar de diversos melhoramentos entretanto realizados, a verdade é que se mantém na nossa terra sérias carências e atrasos incompreensíveis na resolução dos mesmos, do qual destacamos:

- A questão prioritária do saneamento básico extensiva a todo o concelho da Feira, continua a ser uma das grandes preocupações sem um fim à vista, tal como algumas fotografias anexas comprovam, ao contrário da propaganda feita pelo executivo camarário afirmando que esta questão encontra-se resolvida.

- Outro aspecto que destacamos é a incúria, abandono e desleixo em que se encontram vários espaços e equipamentos públicos um pouco por toda a freguesia, como é o caso flagrante do conhecido Largo das Airas, em que apesar de das sucessivas promessas de requalificação desta área, mantém-se num lamentável abandono de abandono. O mesmo acontece com o campo de futebol degradado ali anexo, com os balneários vandalizados e claramente subaproveitados, quer para a própria população residente, quer mesmo para os visitantes e feirantes do conhecido mercado do "Velho" que tem lugar no referido largo. Lamentavelmente, a Junta de Freguesia cobra taxas de utilização do espaço aos feirantes, sem garantir condições dignas de acesso e uso para o exercício da sua actividade.

- O problema crónico do péssimo estado da rede viária no concelho, tem também vários maus exemplos em muitos arruamentos e acessos da nossa freguesia com inúmeras vias remendadas, esburacadas, e incompletas. Tal é o caso incompreensível do novo arruamento entre a Av. Sá Carneiro e a Igreja de São João de Ver, projecto esse nunca concluído e sucessivamente adiado, encontrando-se num estado de indefinição sobre quando verá o respectivo término. No que se refere à acessibilidade e mobilidade dentro da freguesia, há uma outra questão que carece de intervenção dos órgãos competentes (Junta de Freguesia e a própria Câmara Municipal), que é o acesso da população e trabalhadores à zona industrial do Casalinho em Lourosa, através da Rua da Alegria, uma vez que está por clarificar a questão do litígio entre particulares e a Junta de Freguesia respeitante aos limites da referida via, uma vez que a mesma encontra-se sobre terrenos privados.

Esta Comissão de Freguesia não deixará de continuar a denunciar todos estes atrasos e problemas, lutando em simultâneo para a sua rápida e necessária solução, sempre na defesa do interesse da população. 

Comissão de Freguesia de São João de Ver do PCP

 

 

 

Tal como foi recentemente anunciado, procede-se nesta altura à recolha de assinaturas, um pouco por todo o Concelho de Stª Mª da Feira, em suporte da Petição a dirigir ao Presidente da Assembleia Municipal, contestando a diferença de critérios na cobrança dos ramais de ligação da água e saneamento.

 

Em pouco mais de duas semanas, foram já recolhidas algumas assinaturas em número bem superior ao previsto no regimento daquele órgão autárquico para levar este tema a debate no mesmo, o que dá bem a conta da oportunidade desta iniciativa, perante a flagrante injustiça e legitima indignação que a citada cobrança gerou junto dos feirenses. Com efeito, como é sabido, inicialmente foram cobradas verbas astronómicas para proceder às respectivas ligações dos ramais e agora, afinal por imposição legal, as mesmas passaram a ser gratuitas.

 

 Teve lugar na passada terça-feira, dia 10, uma reunião de trabalho entre uma delegação do PCP, composta por dirigentes distritais e pela deputada à Assembleia da Republica Diana Ferreira, e o Conselho de Administração do Centro Hospitalar de Entre Douro Vouga, a pedido deste.

Neste encontro, de uma forma franca e circunstanciada, foi possível conhecer e aprofundar as actuais condições laborais dos profissionais da saúde deste importante Centro Hospitalar e que foram motivo recente de denúncia e preocupação do PCP.

Com efeito, no decurso da citada reunião,a delegação comunista acabou por ver confirmado o recurso recorrente a trabalho precário, sobretudo pessoal médico, e a alguns casos pontuais de técnicos superiores, bem como a constante mobilidade do pessoal auxiliar entre as três unidades hospitalares integradas no CHEDV, com os inevitáveis prejuízos inerentes, e ainda a proliferação de Contratos Individuais de Trabalho entre os enfermeiros, algo que se traduz em disparidades, tanto salariais, como de horas de trabalho.

Ao longo da reunião, no entanto, foi possível identificar e consensualizar toda uma série de medidas e propostas que permitam melhorar a capacidade de resposta deste Centro Hospitalar a um cada vez maior número de utentes que a ele recorrem, oriundos de uma vasta região do norte do distrito de Aveiro.

Tal melhoria, como desde há muito o PCP vem afirmando, só será viável com uma melhor articulação entre as três unidades hospitalares referidas, e sobretudo com a defesa intransigente do Serviço Nacional de Saúde, dotando-o de mais meios humanos e financeiros, garantindo os direitos quer de utentes, quer de todos os trabalhadores.

Aveiro, 12 de Maio de 2016
O Gabinete de Imprensa da DORAV

Partilhar Partilhar


Para