Concelho

PCP

 

 A revolta e a indignação dos trabalhadores da Rohde são perfeitamente legítimas. De facto, depois de todo um plano maquiavélico, que o PCP oportunamente denunciou, e que veio a culminar no encerramento da maior fábrica de calçado e por consequência no desemprego para os seus quase mil trabalhadores, assiste-se neste momento a várias manobras dilatórias que põem em causa a transparência deste processo de insolvência.

Além de um verdadeiro crime social e económico que o fecho da Rohde representou para os seus trabalhadores e famílias e igualmente para o aparelho produtivo do concelho e da região, o seu rico património – construído no fundo por várias gerações de operários – corre agora o risco de ser delapidado e assim inviabilizar as indemnizações a que eles têm justo direito.

 

Reunida no sábado passado, a Comissão Concelhia de Stª Mª da Feira do PCP constata com preocupação que se estão a agravar, aqui também, os problemas sociais e as dificuldades para os trabalhadores e para a grande maioria da população, decorrentes das políticas de direita, que têm no actual governo PS um exímio executante.

                                                             1. Sendo no Distrito de Aveiro este o Concelho com um dos maiores índices de desemprego (mais de 13 %) e já bem superior à média nacional, a verdade é que continuam por concretizar medidas de fundo que possam inverter este cenário dramático e que atinge cada vez mais famílias feirenses. A própria intervenção do Executivo camarário, embora tardia e limitada, com um plano de ajuda às pessoas mais carenciadas, agora anunciado, está longe de resolver o problema essencial e que há muito vimos alertando: a defesa do tecido produtivo e a dinamização da economia como factores determinantes para a criação de emprego. 

 

Há já vários meses que se mantêm uma verdadeira cratera aberta em plena Avenida Principal nesta cidade, próximo da entrada da Cinca, pondo em sério risco quem por ali tem que circular – peões e viaturas.

Não se entende, nem se pode aceitar que uma das vias de maior tráfego no Concelho, ainda por cima com faixas de rodagem de dimensões reduzidas e quase sem passeios, permaneça no estado que as fotografias anexas mostram durante tanto tempo, sem que as entidades responsáveis – Câmara e Junta de Freguesia, desenvolvam o mínimo esforço para tapar tão grande buraco e restabelecer ali as necessárias condições de circulação em segurança.

Lavadouro de Soutelo Fiães  Em diversas situações o PCP e a CDU têm chamado a atenção para a incúria e o desleixo em que se encontram muitos dos equipamentos e espaços públicos no nosso concelho. Vimos desta feita chamar a atenção para o estado de degradação e de risco iminente de queda do tecto do lavadouro público do lugar de Soutelo em Fiães.

Caso que se torna ainda mais grave por se encontrar neste estado lastimável, como as fotografias documentam, há mais de três anos e meio apesar dos alertas sucessivos dos utentes e da população daquele lugar junto dos membros da Junta de Freguesia.

O referido lavadouro serve a população dos lugares de Soutelo, Ferradal e Monte Grande.

PCP

Continua a ser extremamente deficitária a rede rodoviária que serve o concelho, com as implicações negativas inerentes na mobilidade e fluidez do trânsito em muitas das suas freguesias e nós de ligação.  Situação ainda mais agravada pela insuficiência e fraca cobertura de transportes públicos, bem como pela falta dum Centro Coordenador de Transportes..

Desde há vários anos que as estruturas locais e regionais do PCP, em conjugação com os seus eleitos nas autarquias locais e na Assembleia da Republica, se têm batido pela resolução de tais constrangimentos, nomeadamente o prolongamento da IC2 entre Arrifana e Carvalhos, como forma de terminar o autêntico calvário por que passam todos aqueles que têm que circular na EN223.