Distrito

A Direcção da Organização Regional de Aveiro (DORAV) do PCP, reunida a 24 de Outubro nesta cidade, analisou o desenvolvimento do quadro internacional e da situação política nacional e distrital, as suas consequências para os trabalhadores e o povo, assim como a resistência por estes protagonizada. Foi debatido igualmente o indispensável reforço do PCP, como condição do avanço da luta e do caminho para a construção de uma alternativa patriótica e de esquerda para Portugal. A finalização da campanha nacional para a elevação da militância, o recrutamento e a concretização da campanha de fundos para aquisição da Quinta do Cabo são vertentes complementares no necessário caminho de reforço do PCP no plano político, orgânico e financeiro, indispensável para a concretização da alternativa.

1. A DORAV do PCP segue de forma atenta os desenvolvimentos internacionais, sublinhando os crescentes sinais de estagnação económica apresentados pelas economias da União Europeia e dos EUA, cujos efeitos sistémicos conduzem o mundo para o aprofundamento da crise actual. A natureza irracional e autodestrutiva do sistema capitalista empurra a Humanidade para perigos sem precedentes por via das desigualdades cada vez mais gritantes da guerra e da agressão, como a proliferação de conflitos à escala mundial demonstra- ou até por via da destruição de povos inteiros através da miséria, da fome e da doença.

Em paralelo, acompanhamos com entusiasmo os importantes avanços da luta dos povos, demonstrando que, mesmo num quadro internacional marcado pelo desequilíbrio de forças a favor do imperialismo, é possível resistir e avançar.

2. É hoje mais claro do que nunca que todos os sacrifícios a que o povo português foi sujeito, não apenas não resolveram os problemas estruturais do país, como ainda os agravaram, veja-se a dívida nos 134%, o défice que mesmo com malabarismos estatísticos está nos 6,5%, o sangramento do país pela emigração dos mais jovens, o desemprego real acima dos 23% (atingindo mais de um milhão e quatrocentos mil) e a pobreza que atinge já cerca de três milhões de portugueses.

O distrito de Aveiro não é excepção à regra do país, mantendo-se o número de trabalhadores desempregados acima dos 80.000, algo que nem a manipulação estatística do Governo e organismos oficiais, nem os discursos propagandísticos de alguns autarcas do distrito altera, já que continuam a encerrar empresas (por exemplo, a Ajax, na Feira) e a estar iminente o encerramento de instituições públicas (por exemplo, a Colónia de Férias da Torreira ou o Centro Alberto Souto)

Manifestação frente ao Centro Cultural e de Congressos Aveiro

Realizou-se hoje, pela manhã, uma concentração participada por algumas dezenas de trabalhadores convocada pela União dos Sindicatos de Aveiro - CGTP/IN, frente ao Centro Cultural e de Congressos de Aveiro. Esta iniciativa foi mais uma manifestação de repúdio pela política do Governo, de esbulho dos Trabalhadores, do Povo e do País.

Por ocasião do início dos trabalhos do VI Congresso de Solicitadores, onde era esperada a presença da Ministra da Justiça, esta concentração foi mais uma demonstração da exigência de demissão do Governo e por uma política patriótica e de esquerda.

 

extraído de http://www.aveiro.pcp.pt

A Direcção da Organização Regional de Aveiro (DORAV) do PCP, reunida a 2 de Agosto em Aveiro, analisou o desenvolvimento da situação política internacional, nacional e distrital, as suas consequências para os trabalhadores e o povo, assim como a crescente resistência por estes protagonizada. Foi ainda debatido o indispensável reforço do PCP, como condição do avanço da luta e do caminho para a construção de uma alternativa patriótica e de esquerda para Portugal. A Festa do Avante!, a campanha nacional para a elevação da militância, o recrutamento e o reforço no plano político, orgânico e financeiro constituem-se como os vértices desta acção integrada que envolve todo o colectivo partidário.

1No plano internacional, acompanhamos com preocupação o aprofundamento da ofensiva imperialista, fruto da crise estrutural do capitalismo, empurrando a humanidade para a guerra e para a miséria. A DORAV do PCP repudia de forma veemente o massacre do povo palestiniano, levado a cabo pelo estado de Israel de forma impune, com o apoio velado das demais potências imperialistas. Denunciamos ainda a ilegalização do Partido Comunista Ucraniano, enquanto aspecto revelador do tipo de regime que a União Europeia e a NATO estão a instaurar naquele país ao colocarem à frente dos seus destinos forças de cariz abertamente fascista.

2Procurando tirar partido do período estival, a ofensiva do Governo não só não abrandou, como até se intensificou. Tal facto decorre em boa medida de dois factores: a tentativa de aproveitamento das férias de muitos trabalhadores, por isso, menos mobilizados para resistir aos ataques desferidos; o desespero de um Governo e de uma maioria que, de tão isolados política, social e institucionalmente, vêem o tempo fugir-lhes debaixo dos pés e procuram ir tão longe e tão depressa quanto possível no ajuste de contas com as conquistas de Abril, procurando destruí-las por completo.

A Direcção da Organização Regional de Aveiro (DORAV) do PCP, reunida a 2 de Agosto em Aveiro, analisou o desenvolvimento da situação política internacional, nacional e distrital, as suas consequências para os trabalhadores e o povo, assim como a crescente resistência por estes protagonizada. Foi ainda debatido o indispensável reforço do PCP, como condição do avanço da luta e do caminho para a construção de uma alternativa patriótica e de esquerda para Portugal. A Festa do Avante!, a campanha nacional para a elevação da militância, o recrutamento e o reforço no plano político, orgânico e financeiro constituem-se como os vértices desta acção integrada que envolve todo o colectivo partidário.

1No plano internacional, acompanhamos com preocupação o aprofundamento da ofensiva imperialista, fruto da crise estrutural do capitalismo, empurrando a humanidade para a guerra e para a miséria. A DORAV do PCP repudia de forma veemente o massacre do povo palestiniano, levado a cabo pelo estado de Israel de forma impune, com o apoio velado das demais potências imperialistas. Denunciamos ainda a ilegalização do Partido Comunista Ucraniano, enquanto aspecto revelador do tipo de regime que a União Europeia e a NATO estão a instaurar naquele país ao colocarem à frente dos seus destinos forças de cariz abertamente fascista.

2Procurando tirar partido do período estival, a ofensiva do Governo não só não abrandou, como até se intensificou. Tal facto decorre em boa medida de dois factores: a tentativa de aproveitamento das férias de muitos trabalhadores, por isso, menos mobilizados para resistir aos ataques desferidos; o desespero de um Governo e de uma maioria que, de tão isolados política, social e institucionalmente, vêem o tempo fugir-lhes debaixo dos pés e procuram ir tão longe e tão depressa quanto possível no ajuste de contas com as conquistas de Abril, procurando destruí-las por completo.

Em nota hoje divulgada, a União de Sindicatos de Aveiro desmascara a manipulação estatística realizada pelo IEFP para procurar mascarar o aumento do número de desempregados no distrito e no país, de que abaixo divulgamos um excerto:

"Recorrendo aos dados publicados pelo IEFP, observa-se que o número de desempregados registados no distrito, no mês de Junho de 2014, é de 36.873. Menos 1.012 que em Maio de 2014.

Embora no mês em análise se tenham inscrito nos centros de emprego do distrito, 2.918 novos desempregados, o facto é que o IEFP assume uma diminuição de 1.012 face ao mês anterior.

Em Dezembro de 2013 existiam 42.839 desempregados registados. Entretanto inscreveram-se durante o primeiro semestre de 2014 mais 18.985, o que nos dá um total de 61.824. A diferença é de 24.951 desempregados.

Parte desta diferença explica-se pelo número de desempregados abrangidos pelas chamadas medidas activas de emprego (12.251) que não são contabilizados como desempregados.