Concelho

Logo no dia a seguir às eleições europeias, uma delegação do PCP, desta feita com o deputado na Assembleia da Républica Jorge Machado, esteve novamente à porta desta empresa corticeira, para manifestar uma vez mais aos seus trabalhadores  todo o apoio e solidariedade.

A luta dos trabalhadores da Facol é mais do que justa. A sua revolta e indignação totalmente legítimas, pois estão há já varios meses sem receber os salários que lhes são devidos e continuam a ser alvo de todo o tipo de manobras e expedientes por parte da administração de legalidade duvidosa e a que as próprias entidades fiscalizadoras fazem vista grossa!

O PCP solidariza-se uma vez mais com a luta dos trabalhadores desta empresa corticeira que continuam sem receber o pagamento integral dos salários que lhes são devidos.

Na verdade, não se pode compreender nem tão pouco admitir que a JANOSA esteja a laborar e a produzir sem respeitar nem cumprir as suas obrigações contratuais com os seus trabalhadores!

 

Assunto: Encerramento de escolas do ensino básico no Município de Santa Maria da Feira

Apresentado por: Deputados Jorge Machado e Luísa Mesquita (PCP)

 

Exmo. Senhor

Presidente da Assembleia da República

Como foi já várias vezes afirmado pelo Partido Comunista Português, o anunciado encerramento de cerca de 4500 escolas do 1º Ciclo do ensino básico e de dezenas de Jardins de Infância, é uma clara afronta ao direito constitucional de igualdade nas oportunidades no acesso à educação e ao sucesso escolar e revela um profundo desprezo pelos direitos dos alunos, dos pais e dos professores.

Já se encontra online a página do PCP Feira, em www.smfeira.pcp.pt. Continuando a sua política de proximidade com as populações, o PCP e a CDU colocam agora este espaço ao serviço da defesa das necessidades dos feirenses, assumindo-o como uma plataforma de divulgação do trabalho autárquico realizado, como um órgão de difusão da actualidade política concelhia, e ainda como um espaço de denúncia, protesto e alerta ao dispor dos cidadãos, que, agora como ontem, poderão sempre contar com o PCP para a defesa dos seus direitos e necessidades.

Uma concepção visual agradável suporta diversos menus, onde o leitor poderá facilmente aceder a documentação diversa: o trabalho autárquico (organizado em duas categorias – Concelho e Assembleia Municipal), as iniciativas da CDU e do PCP na Feira e no Distrito de Aveiro, informação relativa aos eleitos CDU em Santa Maria da Feira e à composição da Comissão Concelhia do PCP, versões digitalizadas dos boletins CDU no Concelho, requerimentos à Assembleia da República, resoluções políticas, cartazes propagandísticos, artigos de opinião, entre outras secções de utilidade geral.

Cada vez mais próximo dos feirenses, o PCP mostra-se, uma vez mais, um Partido de Vanguarda, ao serviço das populações, estando onde as pessoas estão.

Assembleia decorreu em S. Paio de Oleiros

Com o objectivo de debater a grave situação social do sector corticeiro e decidir as medidas orgânicas do Partido tendentes ao seu reforço e implantação, teve lugar no sábado passado, no C.T. de S. Paio de Oleiros, a Assembleia da Organização respectiva.

Na sequência de outras acções e iniciativas, nomeadamente do Encontro de trabalhadores corticeiros promovido pelo PCP, no inicio do ano passado, onde foi feita uma radiografia aprofundada da realidade económica e social deste importante sector produtivo, a Assembleia considerou que as suas principais conclusões se mantêm válidas. Porém, ganham nova actualidade e premência face ao sério agravamento da situação social e laboral que aqui se tem registado nos últimos meses. Na verdade, o encerramento de empresas, a vaga de despedimentos que se sucedem, acompanhados pelo recurso a todo o tipo de pressões e chantagens, o aumento do desemprego, as praticas injustas e ao que tudo indica ilegais de lay-off, a manutenção das discriminações salariais em relação às mulheres corticeiras, o atraso no pagamento de salários e subsídios etc. criam um quadro cada vez mais difícil para os trabalhadores, que contrasta com os lucros obscenos dos grandes grupos económicos do sector que chegam mesmo ao ponto de se aproveitarem da crise para acumular riqueza e património.