Concelho
Na passada sexta-feira, os trabalhadores da ROHDE foram surpreendidos pela administração informando-os de que haveria falta de encomendas e que se a situação não se alterasse nas próximas semanas, a empresa correria mesmo o risco de encerrar depois das férias.
Acompanhado por vários candidatos e activistas da CDU, entre os quais Miguel Viegas e Antero Resende, ambos candidatos por Aveiro às próximas eleições legislativas, Honório Novo, deputado comunista, marcou presença na vigília dos trabalhadores corticeiros, realizada ontem à noite em Stª Mª da Lamas.
Centenas de pessoas percorreram em silêncio as principais ruas da vila, numa manifestação significativa da sua revolta e indignação pela actual situação social do sector corticeiro.
Quinta-feira, dia 30 de Julho, pelas 22 horas, o deputado comunista Honório Novo e outros candidatos e activistas da CDU, solidários com a luta dos trabalhadores corticeiros em defesa do emprego e da valorização dos salários, estarão presentes na vigília que estes vão realizar em Stª Mª de Lamas.
É manifesto o estado de abandono e desleixo em que se encontram muitos dos equipamentos e espaços públicos no Concelho de Stª Mª da Feira. Vários seriam os exemplos que poderíamos aqui referir em completo contraste, inclusive, com a imagem idílica e fantasiosa do mesmo que o Executivo PSD, já em plena campanha eleitoral, procura apresentar.
Porém, em múltiplos casos, a responsabilidade pela degradação desses espaços públicos, parques infantis, etc. terá que ser assacada, de igual modo, às próprias Juntas de Freguesia, em virtude do alheamento e incúria a que os votam.
A Comissão Concelhia de Stª Mª da Feira do PCP, reunida no passado dia 10 de Julho, apreciou os recentes desenvolvimentos da situação social e política nacional e local e apontou as suas linhas de intervenção prioritárias no futuro imediato.
1. Emerge como preocupação fundamental no momento actual a degradação da situação social em inúmeras empresas do concelho, sobretudo no sector corticeiro, em que não é mais possível ignorar a profunda crise em que está mergulhado, dada a sucessão recente de encerramentos, falências, destruição de muitas centenas de postos de trabalho e aumento galopante do desemprego, com previsões de um ainda maior agravamento a muito curto prazo.