Concelho

PCP

Comemoramos 38 anos da Revolução os Cravos, momento histórico impar, cujos princípios e valores constituem um património inestimável que marca a vida de todos nós, tanto dos que a viveram, e por ela lutaram, como das gerações jovens, que já nasceram e cresceram num país liberto da opressão fascista.

Um acontecimento de tal importância tem de ser recordado condignamente, não só para que a memória não se apague, mas também pela actualidade da sua mensagem, que urge prosseguir.

CDU

Exmo. Senhor

 Presidente da Câmara Municipal de Stª Mª da Feira

Tendo recebido o Relatório de Avaliação do Estatuto do Direito de Oposição do ano de 2011, a Comissão Coordenadora da CDU de Stª Mª da Feira, vem, nos termos do artigo 10º da Lei n.º 24/98, de 26 de Maio, pronunciar-se sobre o mesmo, nos seguintes termos:

  1. Relativamente à observância do Direito de Oposição, previsto na Lei nº 24/98, de 26 de Maio que aprova o Estatuto do Direito de Oposição, o Executivo Municipal de Stª Mª da Feira, contrariamente ao que citado relatório expõe, a CDU considera que na realidade tal não foi totalmente respeitado.

 

Desde meados da década de oitenta que os munícipes Feirenses se habituaram a que o tema saneamento básico estivesse no centro dos debates nas campanhas eleitorais. O então debutante na presidência do município que não na política, Alfredo Henriques, faz juras públicas, desde meados da década de oitenta, de que esse será, já desde então, o seu grande desígnio de futuro.

Sucedem-se atos eleitorais, ganhos por um mesmo PSD, sempre com o mesmo timoneiro ao leme, que, à falta de razões para o seu insucesso no campo do saneamento básico e ambiental, passa a inventar inimigos para justificar as suas inerealizações.

Só que, neste campo como em tantos outros, a Comissão Europeia não se satisfaz com meras evasivas ou desculpas de ocasião, e, a 14 de Janeiro de 2005, decidiu instaurar processos contra Portugal por incumprimento da legislação comunitária em matéria de ambiente.

 

     PROJECTO MEGALÓMANO DO EUROPARQUE À CUSTA DE TODOS NÓS!  

 

O Europarque, em Santa Maria da Feira, foi definido como um espaço para “congressos, seminários, feiras, reuniões, banquetes, orquestras, concertos, recitais, ópera”.

Segundo os impulsionadores do projecto, o aparecimento deste era justificado com o objectivo de dotar a região do Grande Porto de um espaço moderno e de qualidade para a realização de grandes eventos. Como é comum neste país que não pondera nem equaciona o futuro, num período de vacas gordas e esbanjamento de fundos europeus não se olhou a meios e, a obra é inaugurada então por Aníbal Cavaco Silva, com toda a pompa e circunstância no ano de 1995.

 

Num dia como outro qualquer, esta última sexta-feira, dia 9 de Março, não poderia desdizer da passividade com que se vai deixando destruir em terras da feira o ambiente já de si tão mal tratado. Ao passar junto das apelidadas “bombas de combustível do cavalo branco” no lugar do cavaco, zona alta da cidade da Feira, uma delegação da CDU que se dirigia para uma iniciativa noutra freguesia, foi inopinadamente surpreendida por mais um crime contra o ambiente, sendo este perpetrado na pessoa da junta de freguesia da Feira. Num pequeno jardim ali existente, numa azáfama pouco habitual, procedia-se ao abate das árvores. Para dois cedros com cerca de meio século o destino marcara a hora e, segundo a avalizada opinião do Sr. presidente da junta da Feira, aqueles espécimes de Cedro-do-Buçaco (cupressus lusitanica), plantados ali para enquadrar um pequeno monumento religioso estavam com a hora marcada para o seu fim. É “vox populi” que eles ali se encontravam desde a inauguração do atrás mencionado monumento, pelo ditador Américo Tomás, no inicio da década de sessenta.