Concelho

O PCP expressa as suas mais sentidas condolências à família e amigos de Manuel Azevedo, falecido no passado dia 26 de Novembro aos 53 anos.

Manuel Azevedo, fotojornalista destacado, tem o seu trabalho publicado nos média regionais e nacionais. A sua arte de captar luz e de dar imagem ao quotidiano fazendo-o permanecer na memória colectiva não é o seu único legado. A sua  dedicação ao movimento associativo foi intensa no Município feirense, marcando a vida de centenas de associações culturais, desportivas e recreativas. Dotado de uma generosidade e humanidade excepcionais, Manuel Azevedo foi e será uma figura marcante no Município, por todos reconhecido como uma referência humana e profissional e como tal deverá ser justamente homenageado.

A sua dedicação e vivência comunitária levam a que o PCP, no quadro da sua intervenção na Assembleia Municipal com a CDU, vá apresentar na próxima Assembleia Municipal um voto de pesar que espera possa ser subscrito por todos os partidos. 

As suas convicções firmes traçaram-lhe o rumo da militância no PCP, desde muito jovem, onde permanecerá o seu exemplo como militante e amigo que muito contribuiu com a sua luta e dedicação para a transformação da sociedade, por um mundo justo, livre e igual.

Stª Mª da Feira, 29 de Novembro de 2016

Comissão Concelhia de Stª Mª da Feira do PCP.

O actual presidente da Câmara de Stª Mª da Feira tem sido pródigo em afirmações fantasiosas e idílicas sobre a realidade concelhia. Mas os dados que apresentou, na sua última conferência de imprensa e que agora vieram a lume, passam todos os limites, pela total desconformidade com os vários aspectos, económicos, sociais e estruturais da vida real no Concelho.

Dir-se-ia mesmo que estamos novamente perante a velha e requentada teoria do “ Oásis”, tão ao gosto de antigos governantes, para assim ocultar a verdadeira dimensão dos problemas com que se continuam a debater os trabalhadores e a esmagadora maioria dos feirenses em geral.

Ao contrário do que afirma, o número de desempregados no Concelho, tal como em todo o país, continua bem elevado (e sabemos que as próprias estatísticas globais não revelam cabalmente a sua extensão – exemplo dos novos emigrantes e daqueles que já perderam a esperança de encontrar trabalho e por isso já não o procuram) e a pretensa criação de emprego caracteriza-se, na maior parte dos casos, pelos vínculos precários, sem quaisquer garantias ou sustentabilidade futuras. E que se reflecte naturalmente nos índices de pobreza e exclusão social, que se estima atingirem aqui, como no todo nacional, perto de 20% da população, incluindo mesmo feirenses com trabalho.

Não deixam, aliás, de ser perfeitamente ridículos e eleitoralistas, os seus “ prognósticos “ virtuais de um quadro próximo de pleno emprego, num futuro imediato em Stª Mª da Feira, como resultado das suas iniciativas e “ embaixadas “ itinerantes, como se de um qualquer Ministro da Economia se tratasse!

Seria talvez mais premente e eficaz, por exemplo, dedicar uma outra atenção e dinamização às próprias Zonas Industriais aqui sediadas, pois a grande maioria permanece abandonada e esquecida pelo Executivo PSD em toda a sua plenitude.

Mas, o mesmo se passa com os restantes itens que aborda na citada conferência de imprensa, em tom de auto elogio, e que chocam infelizmente com o panorama vivido pela população do Concelho. Na verdade, os exemplos falam por si, e deitam por terra essa narrativa laudatória do Senhor Presidente da Câmara Municipal, desde o estado calamitoso da rede viária às acessibilidades e transportes públicos, como não nos temos cansado de referenciar, até aos imbróglios e à sobrecarga dos encargos e taxas, que a concessão da rede de águas e saneamento a empresas privadas nos causou e que nem sequer permite a implementação da tarifa social a milhares de famílias.

 

Stª Mª da Feira, 16 de Novembro de 2016

Comissão Concelhia de Stª Mª da Feira do PCP

Após anos a denunciar, exigir e lutar pela requalificação do Bairro Social do Souto em Fiães, finalmente a CDU teve a palavra da Câmara Municipal de Santa Maria da Feira de que as obras se irão iniciar no próximo ano.

A informação chegou no passado dia 7 de Novembro, em resposta a mais um requerimento apresentado pelo eleito da CDU (Filipe Moreira) na Assembleia Municipal que questionou, uma vez mais, o Executivo camarário sobre o estado de degradação da zona desportiva e de lazer do Bairro, assim como a fachada e as condições de humidade e degradação verificadas nos imóveis.

Saudamos esta vitória para os moradores do Bairro, assim como para a cidade de Fiães, porém manteremos a nossa posição de fiscalização da actividade do executivo até que se iniciem e concluam as obras de requalificação anunciadas.

Estamos e estaremos sempre ao lado das populações na exigência dos seus direitos!

  

Fiães, 14 de Novembro de 2016

Comissão Coordenadora da CDU de Fiães

Aos trabalhadores da Amorim Revestimentos

Nos últimos dias, os trabalhadores desta empresa do Grupo Amorim têm sido confrontados com toda uma série de mudanças e alterações de turnos que acabam por lesar profundamente os seus direitos laborais e salários, com o claro propósito da Administração de os impor como facto consumado.

Numa atitude arrogante e não respeitadora dos direitos dos trabalhadores e das suas organizações representativas, já que nem sequer as consultou, bem como da legislação laboral, a direcção destas duas unidades industriais, na linha aliás do que vem praticando há longo tempo, o que pretende é prosseguir e agravar ainda mais os ritmos de trabalho, a redução dos salários e a exploração.

Todas estas medidas e tentativas de alterações de turnos inserem-se no fundo numa prática corrente e cada vez mais intensa de todo o Grupo Amorim em aumentar os níveis de exploração e de precariedade, bem evidente no recurso crescente ao trabalho temporário para suprir necessidades de laboração permanentes, às sucessivas pressões para as conhecidas “ rescisões “ junto dos trabalhadores mais antigos, criando em simultâneo um clima de divisão e de medo, para mais facilmente atingir os seus objectivos. 

É por isso imperioso dizer não a todos estes estratagemas e manobras da administração da Amorim Revestimentos! Lutar em conjunto com as organizações representativas dos trabalhadores contra tanta injustiça e desigualdade, para mais num Grupo empresarial que, ano após ano, soma lucros astronómicos, à custa de baixos salários, da precariedade e da maior exploração. 

Como os desenvolvimentos recentes da situação do país e afinal de muitas empresas e sectores comprovam, só com a luta e a unidade dos trabalhadores e de outras camadas da população tem sido possível reverter o rumo de empobrecimento, repor direitos e rendimentos, para cuja concretização, ainda que limitada e insuficiente, tem sido determinante a acção e a intervenção do PCP.

 

Stª Mª da Feira, 20 de Outubro de 2016

 

Organismo do sector corticeiro do PCP