Assembleia Municipal

INVESTIR NA EDUCAÇÃO, DEFENDER A ESCOLA PÚBLICA


 Considerando o Manifesto enviado por 16 organizações representativas de pais, professores e alunos, solicitando a subscrição e divulgação por parte da Assembleia Municipal do mesmo;

Considerado que o Manifesto invoca «a defesa de um efectivo investimento na Educação (…) em defesa de uma Escola Pública de qualidade, gratuita e inclusiva (…) contra os cortes que incidem sobre aspectos vitais às escolas e, por essa razão, potenciam rupturas insanáveis no seu funcionamento»;

Comemorar e lutar para dar dignidade à vida das mulheres
 

Considerando que:

• A afirmação do 8 de Março é fundamental para homenagear as mulheres que ontem e hoje lutaram pelos direitos das mulheres e contra a discriminação, bem como para exigir as condições necessárias para uma vida digna.

• Em 1910, Clara Zetkin propôs numa Conferência Internacional de Mulheres a comemoração de um Dia Internacional da Mulher Trabalhadora, dia de manifestação pela emancipação das operárias e pelo direito ao voto, que viria a ser celebrado pela primeira vez há 100 anos atrás, em 1911.

Lúcia GomesJá no último dia de 2010, centenário da república, 100 anos passados sobre a proclamação do Dia Internacional da Mulher, acabamos um ano com um dos mais negros balanços políticos e sociais do nosso pais e do nosso concelho.

9194 desempregados registados em Novembro. Elas, mais uma vez e como sempre, são a maioria – 5527 - representando 60,12%. Dos concelhos do Norte com mais de cinco mil desempregados, apenas Gaia (+12,0%), Santa Maria da Feira (+13,6%) e Barcelos (+13,8%) registaram no terceiro trimestre crescimentos do desemprego acima de 10% em termos homólogos. Sempre com tendência para aumentar, enquanto o aparelho produtivo é destruído face à complacência da Câmara Municipal. Todos os anos é mais uma grande unidade fabril que fecha e este ano, foi a vez da Rohde, deixando mais de 800 pessoas no desemprego.

No grupo Amorim, persiste a vergonhosa discriminação salarial, agora empurrada para uma solução em 2015, grupo que, depois de despedir 195 trabalhadores, não pára de contratar precários, para as mesmas funções, enquanto Américo Amorim é louvado e adorado como mecenas ao mesmo tempo que agrava a exploração brutal dos trabalhadores feirenses, com a conivência da Autoridade para as Condições do Trabalho e o assobiar para o ar do executivo camarário.

CDU

Ao ler a data de 25 de Novembro, pensei que um laivo de racionalidade e humanismo houvera chegado ao CDS no assinalar do Dia Internacional para a Erradicação da Violência sobre as Mulheres. Cedo desfiz o engano e com pesar e lamento, leio as palavras reaccionárias e confusas de alguém que ainda tem muito para aprender com a Democracia e a História do povo português. Como dizia Ary, o poeta revolucionário, para muitos, e para o CDS, o regime democrático não passa de um baile de tartufos onde se passeia a burguesia, muita dela entalada ainda com a liberdade conquistada. Assim, não perderei muito tempo com explicações. Elas são a nossa História. Apenas deixo as palavras de Álvaro Cunhal, retiradas da brochura “Se fores preso camarada”, sobre as torturas que muitos comunistas, socialistas e democratas sofreram para que hoje se tenha a veleidade de afirmar o indizível.


A passagem deste Verão, na continuidade de 2009, em que arderam 87 mil hectares de floresta, veio demonstrar, mais uma vez, que os problemas estruturais da floresta portuguesa estão longe de estar resolvidos.

Quando os principais responsáveis pelo Plano Nacional Defesa Floresta Contra Incêndios, Ministro e Secretário de Estado da Administração Interna, perante o crescer do número de ocorrências e área ardida, da dimensão e duração de alguns dos incêndios florestais, voltam a invocar as condições meteorológicas adversas – calor e humidade – e os incendiários, para justificar a situação, estamos perante a fuga a assumir a responsabilidade política pela causa essencial e central dos incêndios florestais: o estado da floresta portuguesa.